
Quem é a aparente doce e meiga Tomie e porque ela consegue exercer uma influência mortal nos homens que se aproximam dela?
Finalmente li algo de Junji Ito
Ler Tomie Volume 1,de Junji Ito, um volume de mais de 370 páginas, foi meu primeiro encontro com o autor. Sabendo da fama bizarra do horror oriental e mais ainda, do próprio Junji Ito, a obra traz uma história sinistra e repleta de elementos que ouvimos estar presentes nas narrativas do estilo.
Publicação da Pipoca & Nanquim, traz a tradução de Drik Sasa. Um manga que vai agradar os amantes de um terror para lá de estranho. E põe estranho nisso!
Quem é Tomie afinal?
Esta pergunta vai permear todas as histórias deste primeiro volume. Quem é esta misteriosa menina que acaba sendo alvo das mais duras violências e que acaba sempre esquartejada?
Pois é nesta ideia que o mangá de Junji Ito se desenvolve. A cada história outros homens vão caindo perante esta personalidade estranha, apesar de belíssima.
Misturando desejos reprimidos com uma alucinada paixão, o autor leva o leitor a um festival de bizarrices. Cada história mostra um pouco mais de Tomie. Mas junto com cada novo argumento, um pouco mais do pano de fundo vai sendo exposto ao leitor.
Considerações finais
A história vai trabalhar muita violência, fatos grotescos e um gore que difere do que estamos acostumados. O enredo não é genial, mas Tomie é um enigma. A cada capítulo vamos descobrindo cada vez mais quem é Tomie, porém novas questões ficam no ar.

Detalhe da contracapa verdadeira

Detalhe da capa verdadeira
Com uma mistura de terror, comédia e estranhamento, é uma história que não agradará todos, mas saciará os apaixonados pelo terror oriental. Bem sinistro, tenham certeza. O mangá vem com uma capa falsa e acima vemos imagens das capas verdadeiras.
Conhecia este mangá? Me conta aí…
Curtiu um pouco deste horror oriental? Eu mesmo conheço muito pouco dele e quero ler mais a respeito. E você o que me diz? Deixa ai nos comentários!

Por: Daniel Braga
Pai de uma mulher, nerd, analista de sistemas especializado em infraestrutura, poeta, board game designer e sommelier de cervejas. Adora jogar board games e ouvir jazz anos 30/40, Dead Can Dance e rock and roll. Curte muito o gênero de horror e tudo relacionado, principalmente as boas leituras como Lovecraft, Blackwood, Machen e muitos outros.