
Um simples roubo, se revela um sequestro que começa a dar errado quando o passado de um deles bate à porta. Somente a mente aguçada de Júlia poderia perceber o que mais ninguém perceberia.
Já estava com saudade de Júlia
Se vocês ainda não leram Júlia, a revista número 5, intitulada Os reféns, é uma excelente oportunidade de conhecer esta personagem. Ela sua seus conhecimentos como criminóloga e sua mente aguçada para auxiliar a polícia, que sem ela, estaria bem perdida.
Publicada no Brasil pela Mythos Editora, possui tradução de Júlio Schneider. A arte deste volume é de Laura Zuccheri. A capa é de Marco Soldi. O argumento é de Giancarlo Berardi e roteiro de Maurizio Mantero.
O olhar afiado da profissional
Júlia é uma mulher inteligente, corajosa, dona de um senso de humor maravilhoso e que leva sua vida, como muitos de nós. Sua inteligência e profissionalismo a colocam num patamar superior perante seus colegas policiais. Ainda assim a personagem tem defeitos como qualquer outra pessoa e esta humanização é o que mais atrai neste quadrinho.
Sua mente é a melhor e mais eficaz arma. Exatamente por isso Júlia é constantemente chamada pela polícia para auxiliar nos casos. Nesta revista em especial, um roubo a uma joalheria leva ao sequestro da família do dono do estabelecimento. O que ninguém poderia imaginar é que tudo acabaria dando muito errado e iria desencadear lembranças terríveis em um dos bandidos.
Será que o olhar agudo e a mente afiada de Júlia serão o bastante para resolver a questão?
Considerações finais
Em resumo, em tempos onde estamos confinados e muito baratinados, ler Júlia é uma excelente pedida. Sua leitura é leve e nem por isso deixa de se aprofundar no material humano que apresenta. Os personagens, todos por sinal, são pessoas possíveis, que você encontra todos os dias.
Vale muito conhecer Júlia e seus casos. Unindo uma trama policial com um dose certa de suspense em algumas passadas, é uma personagem que me cativou demais.
Já leu Júlia? Me diz nos comentários…
Nem só de terror vive o homem rs. Júlia é a minha leitura para desopilar a mente, por ser uma revista leve, inteligente e divertida. Você já leu Júlia? Me diz ai nos comentários.

Por: Daniel Braga
Pai de uma mulher, nerd, analista de sistemas especializado em infraestrutura, poeta, board game designer e sommelier de cervejas. Adora jogar board games e ouvir jazz anos 30/40, Dead Can Dance e rock and roll. Curte muito o gênero de horror e tudo relacionado, principalmente as boas leituras como Lovecraft, Blackwood, Machen e muitos outros.