
Existem conhecimentos que abrem estranhas e inimagináveis portas para a humanidade, porém algumas destas verdades nunca deveriam ser conhecidas!
Um novo conto de Lovecraft em quadrinho
Li a revista em quadrinho De HP Lovecraft: Ar Frio, que repete o time espetacular do primeiro volume, De H. P. Lovecraft: A cor que caiu do espaço (leia nossa resenha no blog Canto do Gárgula). O resultado não poderia ser melhor.
A publicação da Skript Editora conta com roteiro de Romeu Martins, arte de Val Oliveira e cores de Sandro Zambi. A capa impressiona com sua imponência e é assinada pelo mestre Fred Rubim.
Vale indicar que no verso das capas, área chamada de guarda, tem uma arte do Yuri Perkowski Domingos com um interessante easter egg.
A cor agora é o azul
Diferente do primeiro volume que usou o magenta, a cor aqui é o ciano. Apesar dos quadrinhos da série serem em preto e branco, uma cor se desponta, caracterizando a Tetralogia CMYK.
Para quem não leu o conto, Ar Frio, de H. P. Lovecraft, aconselho muito a leitura. Não é imprescindível, mas ajuda muito o leitor a curtir mais a adaptação feita por Romeu Martins.
Em resumo, o narrador se muda para um prédio e seu vizinho de cima possui hábitos estranhos, além de viver em temperaturas extremamente baixas. Quando o narrador sofre um ataque cardíaco, quem o salva é este vizinho, que por sua vez é médico. Cria-se assim o laço que guia a trama.
Vale mencionar que a criação do personagem Sr. Frio, personagem dos quadrinhos do Batman, tem influência nesse conto. No entanto, você precisa ler a história para entender o porquê.
A arte de Val Oliveira é perfeita para a temática e as cores de Zambi dão o toque na tensão.
Considerações finais
Para os fãs de H. P. Lovecraft, esta adaptação em quadrinhos é inegavelmente uma aquisição importante em sua coleção.
O trabalho da Skript em trazer a obra de H. P. Lovecraft para os quadrinhos já é, hoje, lembrada pela comunidade de leitores e fãs do autor de Providence.
Quer saber mais? Então leia e vamos conversar!
Estas adaptações dos contos de H.P. Lovecraft são incríveis, não são? Curtiu? Quer ver mais? Deixa seu comentário aqui embaixo!

Por: Daniel Braga
Pai de uma mulher, nerd, analista de sistemas especializado em infraestrutura, poeta, board game designer e sommelier de cervejas. Adora jogar board games e ouvir jazz anos 30/40, Dead Can Dance e rock and roll. Curte muito o gênero de horror e tudo relacionado, principalmente as boas leituras como Lovecraft, Blackwood, Machen e muitos outros.