
Mesmo diante de uma das maiores forças do universo, seu maior inimigo, ao final, era ele mesmo!
Leiam as Graphic MSP
Terminando de ler Astronauta – Magnetar, de Danilo Beyruth, percebo como estou conseguindo acertar uma falha minha enquanto leitor: não ter lido as Graphic MSP!
Vocês precisam ler esses quadrinhos. Os personagens revisitados são trazidos aos olhos de convidados, previamente selecionados por Sidney Gusman e Maurício de Souza! A fórmula não poderia ser melhor.
A solidão como tema
As histórias do Astronauta sempre trouxeram pequenas reflexões. Seguindo nessa linha, Danilo Beyruth lança o personagem em uma viagem incrível, além de perigosa.
Apenas na companhia do seu computador, o Astronauta segue em direção de um magnetar, um dos astros mais incompreendidos, maravilhosos e mortíferos do universo. Chegando o mais próximo possível, ele começa a montar uma estrutura de sensores que irão ajudar a investigar e entender melhor o estranho astro.
Em sua busca por respostas alguns pequenos erros cobram seu preço. O Astronauta se vê então completamente só e lutando por sua vida. Lembranças se misturam com o presente e ele não consegue mais dizer onde a realidade começa ou termina. Neste momento temos uma das mais incríveis sequências de rotina que já vi em quadrinhos. Uma aula de montagem de quadros de invejar qualquer leitor ou quadrinista.
Medo, terror, suspense e aventura são os maravilhosos temperos dessa jornada. Uma ficção científica que discute quem somos e a importância do que vivemos. Vale a menção que neste quadrinho começa uma aventura seguida cronologicamente pelos próximos números. Cada número é uma história fechada, mas suas consequências seguem para as histórias seguintes.
Conclusões finais
Até agora li cinco Graphic MSP e todas foram excelentes. Se o mesmo acontece com as demais, não posso dizer, mas é surpreendente pegar cinco diferentes títulos e todos estarem em um patamar tão alto!
Vale muito a leitura Astronauta – Magnetar, de Danilo Beyruth. Será literalmente uma jornada sem volta. Pode acreditar!
Boa leitura!
Pois teremos muitas Graphic MSP vindo por ai. O terror aqui é um tempero muito bem usado em uma verdadeira aula de narrativa! Curtiu? Deixa um comentário e vamos conversar.

Por: Daniel Braga
Pai de uma mulher, nerd, analista de sistemas especializado em infraestrutura, poeta, board game designer e sommelier de cervejas. Adora jogar board games e ouvir jazz anos 30/40, Dead Can Dance e rock and roll. Curte muito o gênero de horror e tudo relacionado, principalmente as boas leituras como Lovecraft, Blackwood, Machen e muitos outros.